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A etapa vai além do que a rede social fazia anteriormente com as fakenews das vacinas, eliminando totalmente as alegações falsas.
O Facebook disse que removerá postagens que contenham alegações sobre vacinas Covid-19 que foram desmascaradas por especialistas em saúde pública, já que a rede social age de forma mais agressiva para reprimir a desinformação sobre o coronavírus enquanto fakenews correm soltas.
A mudança vai um passo além de como o Facebook lidou com a desinformação sobre outros tipos de vacinas. A empresa havia anteriormente tornado mais difícil encontrar informações incorretas sobre vacinas que não estivessem relacionadas ao coronavírus, fazendo-as "rebaixar", essencialmente tornando-as menos visíveis nos feeds de notícias das pessoas.
Mas o Facebook disse que planejava eliminar inteiramente as fakenews da vacina Covid-19 se as alegações tivessem sido desacreditadas ou contraditadas por grupos de saúde, incluindo a Organização Mundial da Saúde, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos e os Centros para Controle e Prevenção de Doenças.
“Esta é outra forma de aplicarmos nossa política para remover informações incorretas sobre o vírus que podem levar a danos físicos iminentes”, disse a empresa em um blog. “Isso pode incluir alegações falsas sobre a segurança, eficácia, ingredientes ou efeitos colaterais das vacinas.”
O Facebook acrescentou que também retiraria “falsas alegações de que as vacinas Covid-19 contêm microchips ou qualquer outra coisa que não esteja na lista oficial de ingredientes da vacina”.
A rede social há muito hesita em entrar no espaço tenso de determinar o que é informação verdadeira ou falsa em sua plataforma. Mark Zuckerberg, fundador e presidente-executivo do Facebook, deixou claro que “não quer ser o árbitro da verdade” do que é postado no site.
Mas Zuckerberg também teve um papel ativo no combate à disseminação da desinformação sobre o coronavírus. O Facebook criou novos produtos e ferramentas para informar o público sobre os perigos potenciais do vírus. O Sr. Zuckerberg enviou um e-mail ao Dr. Anthony Fauci, o maior especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, já em março para oferecer sua ajuda na luta contra o vírus. Desde então, o Dr. Fauci apareceu em várias entrevistas transmitidas ao vivo no Facebook com o Sr. Zuckerberg.
Por causa da novidade das vacinas Covid-19, nem todas as alegações falsas podem ser retiradas imediatamente, disse o Facebook. A rede social disse que também planeja continuar enviando pessoas ao Centro de Informações Covid-19, que contém informações verificadas e atualizadas sobre o vírus.
A decisão do Facebook de remover a desinformação relacionada à vacina não é sem precedentes. A empresa havia removido informações incorretas sobre a vacina contra a poliomielite no Paquistão, bem como informações incorretas sobre a vacina contra sarampo em Samoa durante surtos da doença.